sábado, 5 de dezembro de 2009

CORDEL


TORRENTE DE EMOÇÕES

Nem a morte impedirá
de viver as emoções,
não abro mão do prazer
de viver minhas paixões.
Falo do meu dia a dia,
do sorriso, da alegria...
De espinhos faço canções!


Sou normal e sei chorar,
mas faço da dor momentos
de pura felicidade.
Sei trocar meus sentimentos,
sei ver, nas tardes de estio,
emoções que eu aprecio
nos meus puros pensamentos.


Desarmo as minhas tristezas,
fico sábia, sou criança,
não me ataco por burrice,
me controlo, fico mansa,
sou torrente de emoções,
sou a letra das canções,
sou o verde da esperança.

Não me acovardo aos “porquês”,
eu me banco, sou coragem,
não fujo do compromisso,
só não fermento bobagem.
O que a vida fez comigo?
Não vai nessa , meu amigo,
não troque a sua bagagem.

Sou eu que fiz com a vida
e meu saldo é positivo.
Minha vida eu planejei,
não aceito o negativo,
eu montei a minha história,
no meu banco de memória
desenhei o meu arquivo.


Viver não é simplesmente
viver, é dar cor à vida
como se fosse uma tela:
Trazer sua alma aquecida
pra moldar a construção
e plantar sua emoção
com amor e sem medida.


Esguichando as emoções
- pra jorrar adrenalina,
num turbilhão de alegria,
da mulher faço menina,
sem disfarce, sem fingir,
a verdade é meu sentir,
pois é Deus que me ilumina!

Dáguima Verônica de Oliveira

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