quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CAMPONESA




Eu meto a espora no Baio,
cortando mato e campina
não tenho medo, eu não caio,
me segura a Mão Divina.

Um velho chapéu de palha
uma bota já rasgada
isso é toda minha tralha
que preciso nessa estrada.

Tenho o Baio como amigo,
que na hora da porteira
dá patada no inimigo
e sai logo na carreira.

Amazona de carteira
meu galope é desbravar
para mim não tem fronteira
que eu não possa atravessar.

Sou camponesa valente
na raça traço meu trilho
mato a presa com meu dente
e o chicote é meu gatilho.

Dáguima Verônica de Oliveira

2 comentários:

  1. Não sei comentar...só sei ler, e me ver dentro do poema. Gosto do que escreve. Sou sua admiradora.

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  2. Grande peoa!! Poesia bucólica, linda!

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