Eu meto a espora no Baio,
cortando mato e campina
não tenho medo, eu não caio,
me segura a Mão Divina.
Um velho chapéu de palha
uma bota já rasgada
isso é toda minha tralha
que preciso nessa estrada.
Tenho o Baio como amigo,
que na hora da porteira
dá patada no inimigo
e sai logo na carreira.
Amazona de carteira
meu galope é desbravar
para mim não tem fronteira
que eu não possa atravessar.
Sou camponesa valente
na raça traço meu trilho
mato a presa com meu dente
e o chicote é meu gatilho.
Dáguima Verônica de Oliveira
Não sei comentar...só sei ler, e me ver dentro do poema. Gosto do que escreve. Sou sua admiradora.
ResponderExcluirGrande peoa!! Poesia bucólica, linda!
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